quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A saudade.

Puta que pariu, que saudade! Que vontade de colocar um chinelo, fazer um coque meio torto no cabelo e bater na sua porta como se nada tivesse acontecido. Que vontade de tirar sua roupa e te mandar pro banho enquanto fumo meu cigarro naquela janela antiga. Como eu queria te forçar a ver que o melhor "é nós" e não você. O melhor "é nós". Porra, "é nós". Sabe? Não? Como você esqueceu o nós? Vejo suas fotos e fico pensando a quem você quer enganar com aquele sorrisinho de canto. A mim você não engana. Quando você tá feliz, o seu sorriso é largo, é lindo. O mundo inteiro pararia pra ver. Agora esse... Não, nesse eu não acredito. Você ria quando eu falava que já te conhecia e eu sei que conheço mesmo. Aquela antiga garota que fazia de tudo pra me ver, essa eu conheço de cor e salteado, sonho com ela todos os dias, as vezes até acordada. O problema é que agora você se esconde atrás da falta de coragem. O problema é que passou a existir problema na frente de solução. Mas por onde anda aquela mulher espontânea e impulsiva que você guarda aí dentro? Aquela que me procurava todos os dias, que contava os segundos pro meu celular ter sinal, que me mandava o bom dia mais lindo e fazia minha semana durar meses, cadê? Era meio tímida, verdade... e isso era uma das coisas que mais amava nela. Ai que saudade! Você sabe pra onde ela foi e se volta? Se a reencontrar, diga que a adoro. Peça pra ela me ligar ou aparecer na minha casa, no nosso horário umas 15h mais ou menos. Diga que por mais que eu queira odia-la, o mais proximo que consigo pensar em maldade, é deitar com ela num sofá e fazer cócegas até que falte o ar. Bateu saudade, diga a ela.

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