terça-feira, 13 de maio de 2014

Sem título

Eu tô tão angustiada que não sei nem por onde começar a escrever. Sei que muita gente só sabe criticar e achar que tudo isso é bobagem. Antes fosse, amigo. E por falar em amigos, sinto que com os que tenho nem posso desabafar. Pelo menos pra jogar fora algumas palavras... Tenho que ficar pensando e pensando no que seria bom ou não. No que ficaria melhor ou não pra mim e pra outras pessoas em particular. Eu nunca quis machucar ninguém. Não gosto de receber um rótulo como "A destruidora de lares". Mas infelizmente... Estava tudo indo bem, como pôde desandar tudo de uma vez? O coração, insiste em bater. E que bom que ele insiste nisso. Talvez eu até consiga resistir melhor a certas coisas e ainda ficar de pé. "Ah, tu é a sofrida? Tu tem problemas de quê? Tua vida é muito é boa" Af meu. Eu posso enrolar nesse post usando 9.266.382.938.292.010.637.338.291ERROR de palavras e ainda não vou conseguir me sentir melhor por pelo menos ter tentado compartilhar o que eu estou sentindo. Dane-se. Nem é a primeira vez mesmo. 😪

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A falta

Eu poderia só vir aqui com o coração na mão e me lamentar pelas coisas que estão acontecendo. Eu poderia encher esse bloco de notas com lamúrias e lamentos. Eu poderia dizer que queria encontrar quem inventou o amor e rachar sua cabeça ao meio com um machado velho e enferrujado. Eu poderia sofrer, e sofrer de novo. Mas quem sabe eu só não precise agradecer? Ser a pessoa que sempre está ao seu lado, sempre lhe guarda e lhe confia não funcionou. Alguma coisa funcionou? Amar é não exigir, nem esperar por nada. É apenas receber na hora certa. Fazem 3 dias e ainda não sinto a vida ao meu redor. Tudo parou, estagnou, não voltou e nem vai. Apenas existe. Eu poderia sangrar mais um pouco e ir além para conseguir meu preenchimento de volta. Mas adiantaria? Sim, foi egoísmo. Mas isso está saindo de uma boca que está sofrento e por isso é relevante. "Eu só quero a nossa vida, eu quero a gente. Eu amo nós."

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A saudade.

Puta que pariu, que saudade! Que vontade de colocar um chinelo, fazer um coque meio torto no cabelo e bater na sua porta como se nada tivesse acontecido. Que vontade de tirar sua roupa e te mandar pro banho enquanto fumo meu cigarro naquela janela antiga. Como eu queria te forçar a ver que o melhor "é nós" e não você. O melhor "é nós". Porra, "é nós". Sabe? Não? Como você esqueceu o nós? Vejo suas fotos e fico pensando a quem você quer enganar com aquele sorrisinho de canto. A mim você não engana. Quando você tá feliz, o seu sorriso é largo, é lindo. O mundo inteiro pararia pra ver. Agora esse... Não, nesse eu não acredito. Você ria quando eu falava que já te conhecia e eu sei que conheço mesmo. Aquela antiga garota que fazia de tudo pra me ver, essa eu conheço de cor e salteado, sonho com ela todos os dias, as vezes até acordada. O problema é que agora você se esconde atrás da falta de coragem. O problema é que passou a existir problema na frente de solução. Mas por onde anda aquela mulher espontânea e impulsiva que você guarda aí dentro? Aquela que me procurava todos os dias, que contava os segundos pro meu celular ter sinal, que me mandava o bom dia mais lindo e fazia minha semana durar meses, cadê? Era meio tímida, verdade... e isso era uma das coisas que mais amava nela. Ai que saudade! Você sabe pra onde ela foi e se volta? Se a reencontrar, diga que a adoro. Peça pra ela me ligar ou aparecer na minha casa, no nosso horário umas 15h mais ou menos. Diga que por mais que eu queira odia-la, o mais proximo que consigo pensar em maldade, é deitar com ela num sofá e fazer cócegas até que falte o ar. Bateu saudade, diga a ela.